Primeira edição, realizada em Londres, registra a primeira participação brasileira em caráter não oficial, com apenas alguns produtos expostos, poucos expositores e emissários.

O Brasil passa a participar oficialmente e regularmente das Exposições Universais, buscando mostrar ao mundo seu potencial natural e industrial, de modo a atrair, além de imigrantes, investidores e mercados externos.

Com o apoio e subsídio do imperador brasileiro na época, Dom Pedro II, entusiasta de feiras mundiais, essa era uma forma de inserir o país no grupo das “nações civilizadas”, exibindo seus avanços científicos e estabilidade política.

Dom Pedro II foi convidado ilustre da edição realizada na Filadélfia, EUA, que celebrava os 100 anos da independência dos EUA. O imperador não apenas inaugurou o evento ao lado do presidente norte-americano Ulysses Grant, como também conheceu Alexandre Graham Bell, que demonstrava na feira sua mais nova invenção: o telefone.

Em 1922, foi realizada no Rio de Janeiro a Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil. Inaugurada na data marcante de 7 de setembro, durou até julho de 1923 e contou com a participação de 13 países: Estados Unidos, Argentina, México, Inglaterra, Itália, Noruega, França, Portugal, Dinamarca, Tchecoslováquia, Suécia, Bélgica e Japão.

Na Expo Nova Iorque (EUA) Lúcio Costa e Oscar Niemeyer surpreenderam o mundo com formas livres, nas quais as qualidades plásticas do concreto foram aproveitadas ao máximo.

A Expo Bruxelas representou a oportunidade para apresentar internacionalmente os “50 anos em 5” prometidos pelo presidente Juscelino Kubitschek. A exposição foi realizada entre 17 de abril e 19 de outubro de 1958, contou com a participação de 52 países e teve mais de 40 milhões de visitantes. O Pavilhão do Brasil foi idealizado pelo arquiteto Sergio Bernardes e foi marcado pela exploração da estrutura metálica e cabos de aço.

No momento da Exposição Universal de Osaka (Japão), o Brasil se encontrava fora do circuito de Exposições Universais havia 12 anos. O Pavilhão do Brasil na Expo Osaka, de autoria de um grupo de arquitetos paulistas (Paulo Mendes da Rocha, Jorge Caron, Júlio Katinsky e Ruy Ohtake, com grande equipe de colaboradores arquitetos, estudantes e artistas plásticos), mostrou com vãos de até 30 metros e balanços de 20 metros as qualidades construtivas do concreto protendido.

Com o tema Better City – Better Life, a Expo Universal 2010, realizada em Xangai (China) recebeu público total de 73 milhões de pessoas. Coordenado pela Apex-Brasil, o Pavilhão do Brasil, cujo tema foi Cidades Pulsantes, teve 2 mil m², recebeu 2,63 milhões de visitantes e sediou 15 eventos (5 ministeriais, 7 culturais e 3 de negócios). O Pavilhão foi criado a partir de um galpão alugado pelo governo brasileiro, com projeto assinado pelo arquiteto Fernando Brandão. A fachada foi criada a partir de estruturas metálicas e trama de madeira certificada pintada de verde.

Novamente coordenado pela Apex-Brasil, o Pavilhão do Brasil foi um dos grandes destaques da Expo realizada em Milão. O espaço brasileiro foi concebido pelo Studio Arthur Casas, em parceria com o Atelier Marko Brajovic e o Studio Mosae, e trouxe uma rede onde as pessoas podiam caminhar.